Exploração na <i>Sotancro</i>

A célula dos trabalhadores comunistas da Sotancro está a denunciar, através de um comunicado, o despedimento colectivo de, «para já, 13 trabalhadores». O objectivo é, realça a célula do PCP, «apalpar o pulso aos restantes no sentido de virem a poder evoluir para números mais elevados».
Considerando que a estratégia da empresa é o «aumento do lucro à custa dos direitos dos trabalhadores», o PCP lembra que, de início, foram manobrando para que os trabalhadores fossem «amigavelmente» rescindindo com a empresa. Parece que essa estratégia se esgotou, denuncia a célula.
Os comunistas da Sotancro consideram «estranho» que, com o aumento da capacidade produtiva da empresa, a administração opte por um despedimento colectivo que, em princípio, é apenas realizável mediante a extinção de postos de trabalho.
Além disso, acrescentam, esta decisão da empresa contraria «tudo o que foi dito até à data pelo presidente da Câmara Municipal da Amadora que afirmou, aquando do negócio dos terrenos da Sorefame, comprados por uma instituição financeira e cedidos à Sotancro, que a empresa «iria criar mais 200 postos de trabalho». Como se torna agora evidente, afirma a célula, «Joaquim Raposo mentiu para encobrir as más políticas do Governo que apoia incondicionalmente».
A célula do PCP lembra que o grupo Barbosa de Almeida, à qual pertence a Sotancro, «continua a crescer e aumentar os seus lucros e a expandir-se no mercado internacional». Como? «À custa de mão-de-obra “escrava” sem direitos, sem regalias e muitas vezes com condições de trabalho altamente precárias.»


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